Realmente o princípio, a habilidade, o conceito ou a prática da sustentabilidade é o mote do século XXI . De gente séria a picaretas, de nome de partido político ao banal marketing , todos falam de sustentabilidade.
Sustentar o que mesmo? Dizendo a grosso modo, o consumo. Não podemos satisfazer as nossas necessidades de consumo, esgotando os recursos para as futuras gerações.
E de qual consumo se fala? De todo e qualquer um: água, comida, produtos, energia, etc.
Eis que consumir seja lá o que for é uma ação cultural. No Brasil, terra aquática, consumimos muita água no banho, ao lavar a louça ou a calçada. Temos abundância de água e a desperdiçamos sem dó nem piedade. Gostamos de desperdiçar , deixamos resto de comida em nosso prato de refeição, não comemos arroz requentado enfim , somos uns bons esnobes.
É certo que melhoramos. Do que fomos há 50 anos atrás estamos ótimos. Porém ainda falta muito. Mudar cultura é bastante lento e difícil , mas nada que uma multinha não resolva em tempo mais curto. Fumávamos e paramos de fumar em locais públicos , graças a pressão e multa.
De modo que modemos mudar e a escola é um lugar privilegiado para efetivar mudanças deste tipo.
Aí vai 5 dicas para a escola ensinar e praticar a sustentabilidade:
1) Água: banheiros escolares é uma perda de água sem igual. Vale investir em torneiras automáticas com sensores e descargas econômicas. Adotar sistema de coleta de água da chuva para lavagem dos pátios e calçadas;
2) Energia: se puder a escola deve assumir energia solar . Outra alternativa são lâmpadas LED e acinadas com sensor de presença. A preocupação em construir uma escola ou mesmo reformá-la visando a etiquetagem de eficiência energética em edificações também é uma ação sustentável;
3) Produtos: evitar o uso de copo de plástico descartável, bem como o isopor tão utilizado em trabalhos escolares. A prática, o incentivo e o ensino da redução, da reutilização e da reciclagem de produtos devem começar com lista de material.
4) Comida: a criança na hora do recreio pede uma lata de coca-cola e um salgado, mas ao mesmo tempo quer brincar com os colegas. Resultado: metade do salgado e metade da coca-cola sobram e são jogados no lixo. Um hamburger e duas dentadas e lá se vai o resto para a lixeira. É preciso orientar o horário do recreio que é um período de parada para se alimentar e fazer uso do banheiro para depois brincar com os colegas.
5) Lixo: o lixo é vivo. É vivo porque dele é possível extrair grandes riquezas na forma de reciclagem. E a escola pode e deve separar o seu lixo seco em recipientes próprios. Além disso, pode também, separar o lixo orgânico (casas de frutas, restos de verduras e legumes , guardanapo , palitos , etc.) produzidos na cantina ou restaurante e depositá-lo na Lixeira Orgânica , recipiente com minhocas que ao comer o lixo o transformam em húmus para adubar a área verde da escola.
Lixeira Orgânica de 60 litros – para 4 pessoas – saiba mais aqui
Estamos elaborando um Projeto em nossa Escola sobre Sustentabilidade da água. Estas dicas são muito valiosas para nós. Obrigado.
Obrigada Claudina!! Valeu! bjs