Por:Contee – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
A Contee participou ontem (8) de reunião convocada pela CNTE com as principais entidades que defendem a educação, com a proposta de realizar um ato público em defesa da destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação público, conforme o texto elaborado e aprovado previamente pela Câmara.
Além de Trajano Jardim, que representou a Contee, participaram do encontro Patrique Lima, da UNE, Vivian Melcop, da Undime, Edite Afonso Silva, do Consed, Remi Castioni, do Proifes, e Daniel Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
No encontro, Trajano Jardim ressaltou que a Contee, por princípio, defende a educação pública de qualidade e para todos, além de lutar pela regulamentação do setor privado, para que a educação não seja tratada como mercadoria. Ele também reiterou que a Confederação está engajada, juntamente com todas as entidades, na batalha pela destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação e que manterá também a mobilização de todas as entidades filiadas para pressionar a aprovação do projeto de acordo com o elaborado pela Câmara.
O presidente da CNTE, Roberto Leão, afirmou que o objetivo do ato é recarregar as baterias para enfrentar o debate sobre a destinação dos royalties do petróleo, uma vez que a proposta do Senado, apoiada pelo governo, não vai alterar o quadro da saúde e da educação no país”.
Leão convocou todas as entidades para fazer pressão nos representantes. No dia 13 haverá um ato no espaço Mário Covas da Câmara dos Deputados, às 15h, com deputados de todos os partidos que defendem o projeto do relator André Figueiredo.
Patrique Lima, da UNE, lembrou que o petróleo precisa deixar um legado para o país e que até 2022 a juventude representará o maior percentual da população, com 50 milhões de jovens. Já Vivian, da Undime, alertou que a mídia vem polarizando a questão da gestão da educação pública conforme o interesse do governo, apresentando dados frágeis e desatualizados e que a Undime tem buscado esclarecer uma série de estudos que vem sendo publicados nos últimos dias, como as da Controladoria-Geral da União e da Secretaria do Tesouro Nacional.