Jovens millennials, conhecidos também como Geração Y ou Globalistas, seguem um lema: curtir o caminho é mais importante do que desejar chegar ao destino final. Talvez esta geração compreenda melhor do que as anteriores que não há o fim do caminho, como bem nos contou Otacvio Paz em seu O Mono Gramático: “… Mas o fim é a refutação do caminho: no fim o caminho se dissolve, o encontro se dissipa. E o fim – também se dissipa.” (1974:11-12). São, portanto, presenteístas, sem ilusões quanto a controlar o futuro e,consequentemente, destacam o prazer como aquilo que determina , digamos assim, a realização profissional.
Não buscam apenas um emprego, mas um propósito, com desafios a serem superados. Interconectados, com muita mobilidade, compartilham espaços, mas gostam do home-office e de escolherem seus próprios horários,já que o trabalho é feito em qualquer momento e lugar. Mudam de direção com rapidez e desapego porque acreditam que aqueles que se adaptam melhor podem prosperar com as mudanças.
Impacientes, autônomos, ansiosos e imprevisíveis buscam modos informais de educação, descobrindo sozinhos o conhecimento e ,ao mesmo tempo, compartilham com os seus pares suas descobertas em redes sociais e fórum de discussão pela internet.
Mas enquanto os jovens de classe abastada buscam novas formas de aprender, encontrando no acesso a internet a válvula de escape diante de uma escola conservadora e em vias de desaparecer, os de classe menos abastada precisam apelar para a indisciplina e agressividade, revelando o enorme mal estar que sentem diante de grades, muros altos, o um atrás do outro, hora para isso e para aquilo, sendo criminalizados a todo o tempo.
Quando é que as autoridades, sejam elas dos setores públicos ou privados, irão entender que a escola que aí está não corresponde mais aos anseios da sociedade jovem, tampouco faz frente às exigências deste novo século? Por que insistir na não mudança ?
E ainda tem gente que defende a escola que aí está em tempo integral. O que querem? Matar a alma dos jovens das classes trabalhadoras?
Preciso que me indique um advogado especialista em direito educacional, para recorrer junto a justiça do R Janeiro na situação do meu filho reprovado por 3 decimos em uma unica materia no 2º ano do EM
Fatima, ok, enviei por e-mail