Meta da Campanha de Vacinação da Poliomelite é vacinar 12,2 milhões de crianças entre seis meses e menores de cinco anos
O Ministério da Saúde lançou no dia 04/06/2013 a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a meta é vacinar 12,2 milhões de crianças entre seis meses e menores de cinco anos, o que corresponde a 95% da população alvo de 12,9 milhões de crianças no país. A ação começa no próximo sábado (8), com o Dia D de mobilização nacional, e vai até 21 de junho.
Estão sendo distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral para a poliomelite nos 115 mil postos abertos em todo o país para a vacinação. Para operacionalização da campanha, o ministério vai investir um total de R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para aquisição das vacinas. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na realização da campanha da poliomelite. Serão utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
No ano passado, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público-alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças de até cinco anos incompletos participavam da campanha.
Neste ano, o público-alvo a ser vacinado na campanh de poliomelite é a partir dos seis meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação.
Os pais devem levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança. “Além da proteção contra a pólio, a campanha contribui para atualização do calendário de vacinação. Caso esteja faltando alguma vacina, os pais podem programar junto com o posto de saúde a melhor data para a criança tomar as doses que estão faltando”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ou seja, de acordo com o cronograma do calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (a VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).
Se a criança menor de cinco anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável. Por esse motivo, o Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios disponibilizem também a injetável nas unidades básicas de saúde, embora nesta campanha sejam utilizadas as duas gotinhas. O objetivo é evitar que as crianças que estejam com o esquema vacinal contra a poliomielite atrasado percam a oportunidade de vacinação.