Segundo dados do Cadastro de Alunos de fevereiro de 2019, o número de matrículas da Educação Básica no Estado de São Paulo, envolvendo as redes públicas de ensino (estadual e municipal) e a rede privada, atingiu o fabuloso número de 7.433.421 ( sete milhões, quatrocentos e trinta e três mil, quatrocentos e vinte e um ) e se somados ao número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos (Censo/2015), chega-se a um total de 10.051.652 (dez milhões, cinquenta e um mil e seiscentos e cinquenta e dois) matrículas em todo o Estado.
O número de matrículas de estudantes paulistas significa 22% do total de 45 milhões de habitantes do Estado de São Paulo, o que é um dado muito significativo se comparado ao número de habitantes de países próximos: Canadá (35.881.659), Peru
(31.331.228) e Argentina (44.694.198).
A responsabilidade de matrículas do ano letivo de 2019 do Estado, isto é, as matrículas nas redes públicas estaduais e municipais correspondem a 6.733.467 contra 699.954 das matrículas da rede particular. Ora, o Estado de São Paulo é responsável por 90% das matrículas de alunos da Ed.Básica, não incluído neste cálculo as matrículas dos alunos da Educação de Jovens e Adultos.
De modo que se caso o Estado diminuir a sua participação na oferta de ensino público, sim, porque nas últimas décadas houve uma diminuição, a população paulista ficará à mercê das escolas particulares (que não conseguem atender este volume de estudantes com preços acessíveis para a maioria da classe trabalhadora) ou sem escola, o que será um contrassenso, porque há obrigatoriedade legal de escolaridade dada pela Constituição Federal e pela lei federal n.9394/96.