O Parecer CEE-SP n.101/2014 (aqui) do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo diz que a Síndrome do Pânico se encaixa na lista de portadores de necessidades educacionais especiais e requer uma ação da escola conforme consta da Deliberação CEE-SP n.68/2007 .
Muito embora o Parecer CEE-SP n.101/2014 indefira o recurso especial interposto naquele colegiado , mantendo a reprovação, objeto do recurso apoiado na Deliberação CEE n.120/2013, o fez apenas por entender que não havia evidências de que o diagnóstico da síndrome do pânico tenha sido encaminhado à escola em tempo hábil para que esta conduzisse o processo de ensino/aprendizagem de forma adequada.
No entanto, fica evidente que o Parecer CEE-SP n.101/2014 conclui que a criança ou adolescente portadores de síndrome de pânico , de forma crônica ou temporária, devam ser contemplados com:
“flexibilização curricular, uso de metodologias diversificadas e recursos didáticos diferenciados próprios para o desenvolvimento do aluno e adequados às necessidades do seu processo de aprendizagem. Essa posição está claramente definida na Deliberação CEE-SP Nº 68/2007.”
Portanto, pais fiquem alertas na exigência de uma boa assistência escolar para os seus filhos.
Oi minha namorada tem síndrome do pânico, não consegue chegar perto de nenhuma escola que começa a entrar em pânico. Ela está no 1 ensino médio, como agente faz para ela estudar se não consegue chegar perto de nenhum colégio?
Diego, bem, tem que fazer um documento para a escola solicitando atendimento pedagógico domiciliar. É um caso de inclusão que precisa ser assistido pela escola.
Eu faço a defesa do aluno. Este caso do post fui eu que atendi, mas cobro honorários para fazer isso. Caso precise entre em contato: saranha@mpcnet.com.br
Abraços
Boa Tarde,
Em que consite atendimento psicologico domiciliar, pois temos um adolecente com sindrome de panico escolar,e omesmo não esta conseguindo ir a escola (particular).
Agradeço e aguardo sua resposta.
Abraço
Cida Pirutti
Cida,
Abaixo alguns textos para ser lido:
http://www.cap.uerj.br/site/images/stories/noticias/43-silva_et_al.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/ensino_fundamental/textos_educacao_fundamental/Monografia_Atendimento_Alunos_Enfermos_P%C3%A1gina070514.pdf
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000423.pdf
abraços
Agora sugeriram que ele fique na outra sala , pois ele não aceita entra na antiga , com a antiga professora de apoio e eu junto pra ele voltar a ter confiança com a professora e a escola. Por favor me ajude este é o caminho?
Olá Fernanda…
Não sou estudiosa em autismo para dar-lhe uma opinião, mas me parece ser razoável buscar alternativas mesmo que por tentativa e erro porque não há regras , cada criança é uma e é preciso encontrar o que para esta sua criança é o mais confortável…
Alguma coisa nesta sala de aula com esta professora saiu do trilho para ele , pode ter sido algo simples, mas que para ele, resultou em um enorme desconforto.
Acho que é preciso tentar e esgotar todas as possibilidades.
Não dá para palpitar em função da especificidade de cada criança autista , mas eu diria que essa tentativa da escola não é inadequada,ok?
abraços
Bom dia, meu filho é autista e sempre frequentou a escola mt bem nunca chorou ele estuda desde 2anos e meio . Este ano com 6 anos estar cursando a alfabetização e estava indo mt bem ate o meiado de setembro , foi a escola ficou bem e no dia seguinte não quis mais estudar chora mt e assim ja vamos pra um mes ate comigo na sala de aula ele chora mt . Não aceita mas a professora de apoio . So fica mais ou menos quando eu fico com ele , também ja fizeram a troca dade sala mas nd dar jeito.
Boa tarde, meu filho sofreu bullyin em escola publica no fundamental I, foi um problema da sala toda, uma criança que entrava com faca e socava e enforcava as outras, não foi pessoal contra ele, o problema na sala durou um ano e meio até que os pais se reuniram e intimidaram o pai do aluno a retirá-lo da escola. O problema seguiu com abaixo assinados aos aos orgãos competentes, a diretoria da escola ficou em cima do muro, enfim, demorou muito mas as coisa de resolveu. Enfim agora a coisa se resolveu e ele está no fundamental II mas tem tantrums todos os dias de medo e está faltando muito. Eventualmente entrarei em contato com a sra. para elaborar a documentação para solicitar a educação diferenciada, mas antes gostaria de saber se existe algum psicologo em SP, que possa me indicar, que possa avaliar a criança e verificar se o caso dele é sindrome de panico ou trauma ou outra coisa. Agradeço imensamente.
Olá Lilian,
Infelizmente não tenho profissional para lhe indicar que possa fazer uma avaliação.
Mas tente essa clínica http://www.psicologaale.com/p/psicolo.html o atendimento é gratuito, ok?
abraços
Olá, faz um ano que fui diagnosticada com Síndrome do Pânico e ano passado (2015), perdi um ano escolar por conta desse problema. Após varias sessões de terapia e uma boa melhora, este ano consegui retornar a escola. Porém em maio deste ano tudo voltou novamente e a crise mais forte estava em plena sala de aula. Desde o dia 30/05 não fui mais na escola por receio de ter outras crises (pois continuo tendo mesmo em casa, você sabe como é né?). Não sei o que devo fazer em relação a escola, não quero perder mais um ano (já perdi dois) e por conta disso estou no EJA (tenho 17 anos e apenas o fundamental completo, no momento finalizando o 1 ciclo do EJA). quais são os meus direitos? E o que eu posso e devo fazer em relação a isso? Me ajuda, por favor!!
Olá, I.P
1) Verifique na escola , junto a secretaria, quantas faltas você tem.
2) Se parou no final de Maio tem uns 22 dias de Junho e mais agora uns 15 dias de agosto dá 37 dias.
3) Como você abandonou a escola sem dizer do seu problema não sei se eles já cancelaram a sua matrícula.
4) Se não cancelaram você tem umas 37 faltas e pode ter mais ou menos 50 dependendo da carga horária.
Então , esses são os primeiros passos: saber com a escola se você ainda está matricula e quantas faltas você tem e qual é a carga horária total do ciclo EJA porque pode faltar 25% da carga total.
Se disserem que você ainda está matriculada e não reprovou por faltas, daí sim elaborar documento falando a respeito da síndrome do pânico, apresentar atestado médico que comprove e solicitar atendimento pedagógico domiciliar.
Se a escola não atender o seu pedido terá que buscar ajuda junto ao Ministério Público do seu Estado.
Eu presto serviço de escrever a defesa do aluno, mas cobro honorários para fazer isso. Se você precisar e quiser, me procure pelo meu e-mail, ok? saranha@mpcnet.com.br
Abraços!!
Minha filha se recusa a ter um atendimento pedagógico domiciliar por causa do panico escolar. O problema é que além do bullying q sofre tem várias doenças crônicas como eplepsia, asma, 2 hernias de disco, endometriose, todas atestadas pelos medicos, e acaba faltando sendo medicada em casa e nem sempre temos atestado. Como vi aqui fiz uma declaração e enviei a escola pedindo para abonar e eles não aceitaram, essa declaração é baseada em alguma lei, para que eu possa citar.
Olá Raquel,
Sua filha não pode se recusar. Ou ela tem atendimento pedagógico domiciliar ou enfrenta a escola. Se ela não for para escola quem terá problemas é você, pois é obrigatório por lei o adolescente frequentar a escola até os 17 anos.
Cuidado porque se a sua filha não tiver na escola você poderá perder a guarda dela se for denunciada no Conselho Tutelar,ok?
Faça denúncia da escola junto ao Ministério Público do seu Estado.
Escreva para eles http://www.mprj.mp.br/cidadao/ouvidoria/faca-sua-comunicacao-aqui/
Diga que você tentou uma negociação com a escola que não lhe atendeu.
Diga ainda que sua filha teria direito ao atendimento pedagógico domiciliar conforme diz http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000423.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/ensino_fundamental/textos_educacao_fundamental/Monografia_Atendimento_Alunos_Enfermos_P%C3%A1gina070514.pdf
e a lei federal n.13.146/2015, vigorando desde janeiro de 2016,em seu artigo 28, parágrafo 1o.
Peça intervenção do MP, ok?
abraços
Eu precisava saber se ela é obrigada a ficar na sala de aula com os agressores, já desenharam até suas genitália.
Raquel, não é obrigada.
A escola é a responsável para resolver este problema, ok?
Att
Eu ja estou entrando com o processo de bullying . Mas minha filha foi diagnosticada com sindrome do panico escolar não consegue mais ir a escola. Está cursando o terceiro ano do segundo grau. Ela tem direito ao Plano de Desenvolvimento Individual.
Raquel, nesse caso ela tem direito além do PDI, um atendimento pedagógico domiciliar.
Eu já fiz uma defesa do aluno (na área administrativa, pois sou pedagoga e mestre em educação) para uma aluna com síndrome do pânico e consegui que a escola atendesse a aluna em casa.
Caso queira contratar meus serviços entre em contato saranha@mpcnet.com.br, mas cobro honorários para escreve o documento.
O melhor é você fazer neste início de 2o semestre para que ela não perca o ano, ok? É um caso de inclusão que deve ser assistido.
abraços
Minha filha sofre bullying desde o 1ano do 2 grau ela está no 3 ano e no mesmo Colégio. Começaram com apelido maldoso de pata de camelo mas ela só me contou no 2 ano. Teve síndrome de guillain Barre as perseguições continuaram pq tinha q faltar muito as aulas pq os membros ficam fracos. Fez uma cirurgia cardíaca continuaram as agressões verbais e perseguições. No terceiro ano os alunos fizeram abaixo assinado pois não queriam a presenca dela. Ela pode ter acompanhamento de fora em sala de aula. Pois já foi até ameaçada fiz ocorrência na Polícia.
Raquel, em fevereiro entrou em vigor a lei de combate ao bullying – LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015 – e a escola é a responsável para promover a prevenção e combate à violência:
Art. 5o É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Então, você poderá acionar a escola porque nada tem feito para proteger a sua filha.
Constitua um advogado ou busque a Defensoria Pública ou o Ministério Público, ok?
abraços
Olá…
Tenho dois alunos diagnosticados com Síndrome do Pânico e afastados da escola. Uma já fazem dois anos que não frequenta a escola e o outro começou esta semana. O que me preocupa é que ambos não realizam as atividades enviadas para casa. Isso faz parte da Síndrome? Como devo proceder?
Eder,
1) Eles tem direito de estar em casa em função de atendimento pedagógico domiciliar.
2) Esse atendimento pedagógico domiciliar não exclui as atividades escolares e as avaliações, exceto se em algum momento o quadro seja tão severo que impeça que as atividades sejam realizadas. .
3) É preciso reunir-se com os responsáveis e com o aluno (no caso será preciso marcar um horário e ir até a casa do aluno) visando fechar com eles um cronograma de estudos e um elo maior com a escola mesmo a distância, hoje temos tecnologia para que façamos isso (skype, e-mail, whatsapp) ;
4) Verificar o laudo médico ou falar com o próprio médico para entender melhor as limitações da doença visando saber o que é possível que não está sendo feito e o que não é possível realizar;
5) Saber se a síndrome permite que o aluno se desloque até a escola um dia na semana e fique algumas horas, se for com alguém da família consegue ficar na escola.. enfim…
Eu tive um aluno de 11 anos com síndrome do pânico.. ele ia na escola e a mãe fica aguardando dentro da escola, às vezes fora da escola …às vezes ele fica o período todo, às vezes algumas horas.. não ia em dia de chuva … e fizemos um Programa de Desenvolvimento Individual para ele que era diferente do restante da turma e apenas o essencial.
O que é essencial o aluno saber naquela série? É isso que será visto com este aluno e nada mais.
6) Estabelecer um cronograma de trabalho diferenciado para que possam cumpri-lo.
7) Segue um manual com orientação http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000423.pdf
ok? abraços
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Olá! O meu filho tem 16 anos (2o ano médio) e é portador de TDA… em fevereiro começou a ter enjoos e náuseas frequentes, ao sair de casa para ir a escola. Após avaliação foi diagnosticado esofagite e gastrite, porem os sintomas persistiram… Hoje, após alguns tratamentos sem sucesso, foi diagnosticado pânico escolar.
A escola pediu para um funcionário vir em casa aplicar as avaliações, porem sem finalidade avaliativa (apenas para compensar as ausências!).
Como devo proceder? A escola não teria que fazer avaliações com finalidade avaliativa?
O meu filho fez varias atividades e enviou para a escola, porem a supervisora informou que o objetivo é apenas pra compensar ausências!
Já enviei os atestados para a escola, mas não fiquei com copia!
Ate
Valeria, sim, seria o caso de atendimento pedagógico domiciliar.
Escola pública ou privada?
Seu filho tem direito de ter atendimento pedagógico domiciliar em função de ser um aluno com necessidade especiais e é para compensar a ausência, como também, ser avaliado.
Escreva documento para a direção da escola nesse sentido.
Não resultando você poderá buscar o Conselho Tutelar e não resultando o MP.
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abraços
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Boa Tarde Profª Sonia!
Eu estou com problemas com meu filho Erik, ele está com 14 anos e foi para o ensino médio. No meio do ano passado sofreu vários bulling em sua antiga escola que estudou 12 anos, foi diagnosticado com síndrome do pânico e começou o tratamento com a psicologa, mas quando mudou de escola e no primeiro dia foi separado de seus amigos ele teve uma crise grave e eu procurei o psiquiatra, ele está em tratamento, mas não consegue ir na escola. A escola é técnica também e eu pedi sua transferência, pois ele não consegue ir, agora estou em busca de uma nova escola, mas não sei se ele conseguirá frequentar, pois também está com problemas de socialização. O que devo fazer, existe alguma forma de estudar em casa até ele melhorar?
Erika, desculpe a demora de lhe atender .. muitos casos e não consigo ser mais rápida…
Tente o seguinte;
1) Faz a matrícula..
2) Entre com documento para a direção da escola de inclusão , com laudo médico explicando a situação e pedindo Atendimento Pedagógico Domiciliar.
3) http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/ensino_fundamental/textos_educacao_fundamental/Monografia_Atendimento_Alunos_Enfermos_P%C3%A1gina070514.pdf
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abraços
Boa tarde! Chamo-me Thiago. Atualmente, eu curso o 3º ano do ensino médio. Estudo em uma escola particular, com bolsa integral, devido ao meu excelente desempenho escolar. Já tive síndrome do pânico quando tinha 10 anos. Tratei-me e consegui superar quase todos os medos. Entretanto deparo-me novamente com a mesma situação. O meu maior medo, nesse momento, é a realização de provas. Fico bastante tenso, nervoso, mas nunca desisti. Esse ano cursarei o Enem. Será que eu tenho direito a alguma condição especial? Faculdade particular seria uma boa saída? (Na minha cidade tem uma ótima faculdade particular, Universidade Veiga de Almeida, 2ª melhor faculdade do estado do Rio de Janeiro). Estou aflito com essa situação, o que configura num agravamento da minha situação de doença mental. Espero que possa ajudar-me! Abraços.
Thiago,
1) Precisa de um diagnóstico médico, com CID e com laudo para levar na escola.
2) Você tem direito de um atendimento especializado, isto é, fazer as provas separado dos demais e com tempo maior ou em casa se o caso assim o exigir.
3) No ENEM vc poderá indicar que quer atendimento especial mas terá que provar com laudo médico bem feito que vc tem um transtorno .. caso contrário negativo.
4) Faculdade Particular é boa saída se você não conseguir estudar em uma federal longe da sua casa..
É isso! qualquer outra dúvida me fale ok?
abraços
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EU FILHO TEM 10 ANOS DIAGNOSTICADO SINDROME DO PANICO DEVIDO A UMA ATITUDE DA PROFESSORA NAO CONSEGUE ASSISTIR AULA. aS VEZES QUE CONSEGUI ELE FEZ PROVA A PARTIR DO 3 BIMESTRE, TEVE MUITAS FALTAS DEVIDO A DOENÇA MAS TODOS OS DIAS EU O LEVAVA A ESCOLA E FICAVA DO LADO DE FORA PARA QUE ELE CONSEGUISSE FREQUENTAR. QUANDO DAVA O PANICO EU O ACALMAVA E LEVAVA NOVAMENTE PARA A SALA E ASSIM FORAM 11 MESES VEIO AGORA SER REPROVADO NA ESCOLA. TENHO LAUDOS DE NEUROPEDIATRA, PSIQUIATRA E PSICOLOGO ACHO INJUSTO SUA REPROVAÇÃO AFINAL ELE SE ESFORÇO O ANO INTEIRO PARA CONSEGUIR ASSISTIR AULA. MAS INFELISMENTE A DOENÇA NÃO DEIXAVA O QUE EU POSSO FAZER PARA REVERTER O CASO. JA FUI NA DIRETORIA DA ESCOLA E ELS NADA FIZERAM.
Sheila, desculpe não ter podido responder antes…
Não sei qual é o seu Estado.
Se for do Estado de São Paulo também não sei se o seu prazo para interpor Pedido de Reconsideração expirou.. 10 dias corridos a contar da ciência da reprovação. Mas se a escola fechou no período de festas , daí esta semana de janeiro vc poderá tentar.
Casos de necessidades especiais com laudo a tendência é se deferido pela Diretoria de Ensino, se no Estado de São Paulo.
Você pode recorrer também ao Ministério Público por se um caso de necessidades educacional especial ok ?
abraços
Sofro da síndrome do pânico desde criança, os médicos achavam q era muito nervosa. Hoje com 42 ano faço tratamento há 3. O grau das crise eram de uma intensidade extrema, hoje ela diminuíram a intensidade. Terminei a graduação de Pedagogia em Julho deste ano e ja faço pós em pisicopeda. Sofro muito, e depois de ler sobre os meus direitos, vi q nem a instituição q prepara profissionais pra educação nao estam colocando em prática o q ensinado. Tive várias crise de nove o altos por agressão verbal de colegas sem ter motivos e nenhuma providência foi tomada. Ainda há muito preconceito e medo sobre as condições psíquica das pessoa. Faço este curso além de amar ser professora, quero aliar a minha profissão ajudar crianças para nao passarem o q passei familiar e social. Dando a ela o direto de se de vender e exigir seus direito. Até hoje não e fácil pra mim agora no trabalho. Trabalha no município e por pecar atestados fui ameaçada pela diretora q a prefeitura poderia me mandar embora a qualquer hor. Penso ir ao ministério público e redigir um documento me dando o direito, q ja excite de me afastar quando necessari nas crises sem correr o risco de ser demitida e/ou ameaçada só pq meu processo seletivo e contratual. Eu sei na carne e na mente o q muitas crianças passa e não admito discurso ou atos q retiram elas de serem cidadã.
Erika, é isso aí…
Temos que lutar mesmo para garantir o direito de todos.
Você pode constituir um advogado para acionar a direção da sua escola caso ela lhe ameace novamente, ok?
Abraços!
Meu filho tem 11 anos e foi diagnosticado com síndrome do pânico. Está em tratamento psicológico, e grande questão é a escola. Ele não consegue frequentar a escola, ha dias que consegue ir, outros não! então ele fica preocupado com a matéria que perde, com as provas que não consegue fazer e entra em crise. As crises estão cada vez mais intensas e frequentes. A escola pede urgencia na realização das provas e ele entra em crise! Estou preocupada, como posso documentar que a escola está sabendo do problema do meu filho?
Estou preocupada!Me ajude por favor
Evelyn , você tem que documentar tudo o mais urgente possível.
Ele será reprovado se vc não conseguir provar que a escola sabe da necessidade especial dele.
Faça documento, anexado o laudo médico que diz que ele tem síndrome do pânico e peça um PDI – Plano de Desenvolvimento Individual para ele específico.
Ele poderá, por exemplo, efetuar as avaliações em casa ou em um outro momento de modo que não desencadeie a crise.
Eu presto serviço de elaborar o documento, mas cobro honorários. Caso tenha interesse entre em contato: saranha@mpcnet.com.br.
Abraços
Olá, gostaria de saber se é possivel eu conseguir terminar a escola em casa, somente prestando provas. Eu tenho sindrome do panico e estou no ultimo ano do ensino medio (3º colegial) mas eu não estou mais conseguindo frequentar a escola, se tornou impossivel eu conseguir ficar na sala de aula. Gostaria de saber de se ha essa possibilidade, se eu preciso entrar com um causa na justiça ou se nao ha essa possibilidade? Eu não suporto mais as crises…
Aluno, não é fácil mas é possível.
Primeiro vc pode entrar com um pedido junto a escola e depois junto a Diretoria de Ensino (qual é o seu Estado?)
Se não resolver na via administrativa é possível recorrer à Justiça.
Presto serviço de elaborar os documentos de defesa junto a área administrativa. Se precisar entre em contato saranha@mpcnet.com.br, ok?
abraços
Agradeço muito pelo a grande ajuda obrigada
Estou com um aluno com síndrome do pânico quero informação para trabalhar ou como eu posso ajudar este aluno em suas crises
Olá Lindalva,
1) Faça uma reunião com a mãe para saber a origem da síndrome do pânico, como ocorrem as crises e peça uma orientação do médico que cuida do aluno.
2) Reproduzo abaixo as características da síndrome de pânico :
“A síndrome ou transtorno do pânico, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é tida como F410 com CID 10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde).Trata-se de ansiedade paroxística episódica, cuja característica essencial são ataques recorrentes de uma ansiedade grave, tidos como ataques de pânico, imprevisíveis e que ocorrem em diferentes situações.
Os sintomas são , confirmados pela literatura médica:
• Elevado grau de excitação;
• Sentimentos psicológicos intensos de apreensão ,medo e terror;
• Sintomas físicos que podem incluir respiração curta, palpitações cardíacas, dores no peito, sensações de asfixia ou sufocação;
• Períodos intensos de estimulação com esgotamento ou estresse físico;
• Preocupações excessivas em ter uma doença grave , morrer, enlouquecer;
• Reações do próprio corpo assustam;
• Variação também na intensidade e no tipo de sintoma.
Segundo as pesquisas médicas o ser humano dispõe de dois processos básicos de regulação emocional: auto-regulação e regulação pelo vínculo.
Através do processo de auto-regulação emocional podemos regular o nosso próprio estado interno, nos acalmando, nos contendo, nos motivando, etc. E através do processo de regulação pelos vínculos, podemos influenciar reciprocamente a fisiologia e os afetos um do outro e assim podemos nos acalmar e nos regular nos relacionamentos com pessoas de confiança. Os dois processos são normais, necessários e importantes ao longo de toda a vida.
Mas a pessoa com síndrome de pânico os dois processos o de auto-regulação e de o de regulação pelo vínculo, apresentam problemas, pois há uma precária capacidade de auto-regulação como uma fragilidade nos processos de regulação pelos vínculos.A pessoa com síndrome do pânico vivencia torturas mentais e emocionais. Sendo que o grande problema é que sente falta de conexão e confiança nos vínculos e falta de conexão e confiança no corpo, o que leva a uma vivência insegura, com experiências de vulnerabilidade e desamparo.
Portanto, é preciso elaborar um PDI – Plano de Desenvolvimento Individual para este aluno.
O PDI é instrumento legal, utilizado para adaptar o currículo às necessidades dos alunos de inclusão escolar, e está amparado na Legislação Federal (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9394/96). É um instrumento que contribui para definir o nível de competência curricular do aluno, e na identificação dos fatores que interferem no seu processo de ensino/aprendizagem.
As adaptações realizadas, tem como referência básica o currículo regular e a proposta pedagógica, adotando-se formas progressivas de adequá-lo às necessidades do aluno. Aproveitando as suas habilidades para a inserção do conteúdo escolar. São adaptações nos objetivos, conteúdos, critérios, procedimentos de atividades, metodologias e por fim nos instrumentos de avaliações. Nele se evidenciam as formas de ensinar e avaliar, considerando-se a temporalidade dos conteúdos a serem trabalhados. Ficando claro, diante do exposto, que antes de destacar ou prever a avaliação diferenciada, é mister definir primeiramente as especificidades, metodologias e estratégias de ensino para o aluno com necessidades especiais .
1) Toda as avaliações devem ser assistidas e realizadas em um outro momento com um tempo mais flexível. É preciso ler os enunciados junto com o aluno para que ele possa responder as questões.
É isso! abraços