Os espaços de uma Eco-Escola , deveriam contar, assim me parece, com usos múltiplos a fim de acolher atividades de pesquisa, seminários e criação em diferentes formatos. Além disso, não deveria ser destacado com muita evidência o fora e o dentro. Espaços vazados seriam bem vindos.
Encontrei no Centro de Grafologia de Santa Catarina as definições de figuras geométricas que achei interessante:
O quadrado é o símbolo da terra por oposição ao céu. É uma das figuras geométricas mais freqüentes e universalmente empregada na linguagem dos símbolos. Ao contrário do círculo, o quadrado é uma figura antidinâmica, sustentada por quatro lados. Simboliza também a interrupção, ou o instante antecipadamente retido. Muitos espaços sagrados tomam a forma quadrangular: templos, cidades, acampamentos militares, altares. É o símbolo do mundo estabilizado..
Vejam que interessante: “ o quadrado é uma figura antidinâmica…” Tudo o que não queremos é uma Eco-Escola inativa e sem movimento!
Ao contrário:
O círculo é basicamente a representação do Sol. Suas propriedades simbólicas comunicam perfeição, harmonia, ausência de distinção ou divisão. Em qualquer categoria de interpretação, o círculo se constitui na manifestação universal do Ser único e incriado. O círculo simboliza também o céu, de movimento circular e inalterável. O próprio céu, então, torna-se símbolo, o símbolo do mundo espiritual, invisível e transcendente.
Círculo é uma figura geométrica bem bacana. Parou para pensar?
Traz consigo aconchego, integração e dá a idéia de ser democrático, todos em seu entorno estão distantes do centro de forma igual. Além de nos remeter aos círculos da natureza.
A arquitetura indígena da taba com 4 ou 10 ocas também é uma sugestão bastante interessante. Círculos, evitando o quadriculamento com nos contou Foucault.
A cozinha poderia ter um fogão no centro e com possibilidades de ser transformada em refeitório, sala de aula, ambiente de bater papo descontraído (o que quase nunca ocorre nas escolas).
Bem, mas isso deixemos com os arquitetos que, sem dúvida, são bem mais criativos do que os pedagogos para imaginar um desenho arquitetônico apropriado para os fins aqui desejados.
Por curiosidade deixo aqui dois textos que encontrei para pensar sobre os círculos e outras cozitas mais:
Símbolos Linguísticos-Verbais e não verbais de Maria Lúcia Mexias-Simon
e
Mandala: um estudo na obra de C.G.Jung de Monalisa Dibo
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