Parece que estamos entre os anos 1930 a 1950 do século XX quando os gibis (histórias em quadrinhos) eram vistos como uma ameaça à educação formal e à moral dos jovens. Durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945), havia uma forte preocupação com a formação cívica e cultural da população, e os gibis eram considerados material de baixa qualidade, que poderia prejudicar a alfabetização e incentivar valores inadequados.
Nos anos 1950, com a influência dos Estados Unidos na Guerra Fria, essa visão negativa se intensificou. Houve um movimento global contra os quadrinhos, com psiquiatras e educadores alegando que eles promoviam violência e desvalorizavam a literatura tradicional. No Brasil, essa ideia foi reforçada por intelectuais e autoridades educacionais, que viam os gibis como uma ameaça ao ensino formal e incentivavam sua proibição em escolas.
Apesar dessas restrições, os quadrinhos continuaram populares entre os jovens, e com o tempo, essa visão negativa foi sendo superada. A partir da década de 1970, começou-se a reconhecer o potencial educativo dos gibis, levando à sua incorporação progressiva no ensino. Hoje, eles são amplamente aceitos como uma ferramenta pedagógica, especialmente no incentivo à leitura.
Chegamos no século XXI, será? Porque a história das proibições se repete com a Lei 15.100/2025, uma vez que este é o modo do sistema educacional resistir a quaisquer tipos de mudanças que levem o estudante a compreender qual é o seu papel na sociedade e quais desafios nós brasileiros ainda precisamos resolver para a construção de uma sociedade fraterna e justa.
Blá, blá, blá….
No futuro esta Lei será vista como a mais ridícula de um período histórico também ridículo, uma época sem eira e nem beira.
Sou a Profa.Sônia Aranha, consultora educacional, pedagoga, com mestrado em Educação pela Unicamp e bacharela em Direito, atuando com direito do aluno com vistas a caminhos pedagógicos mais promissores.
Caso precise consultar-se comigo, entre em contato: saranha@mpcnet.com.br
Atenção!! A consulta não é gratuita, fica a dica! 🙂
Para consultar o meu currículo: Plataforma http://lattes.cnpq.br/2146942491242468.