Quando recebo aqui no blog pedidos de auxílio de pais de alunos, cujas especificidades não são respeitadas nas escolas ou quando são reprovados por décimos, além de auxiliá-los a obterem uma solução via legislação de ensino, tento mostrar-lhes que estas escolas (que são a maioria) , públicas ou privadas, compreendem suas ações educativas atreladas aos século XIX e XX ao considerarem que avaliar é equivalente a examinar, esquadrinhar, medir a quantidade de conhecimento que o aluno reteve e ao fazer isso e, ao mesmo tempo, classifica o aluno em pares de oposto: maduro/imaturo, bom/mau, fraco/forte, difícil/fácil, etc…
No entanto, vivemos no século XXI e este tipo de ensino agoniza e daí que podemos observar as inúmeras ações judiciais impetradas pelos pais contra as escolas e uma generalizada indisciplina.
Não é possível represar inteligências que interagem com os novos meios de comunicação e vivem conectadas em redes virtuais com uma dinâmica distinta daquela encontrada na maioria das escolas.
De modo que pipocam aqui e ali iniciativas escolares inovadoras na tentativa de dar conta da nova geração e dos novos desafios sociais que se avolumam.
Segue abaixo o documentário Quando sinto que já sei saído do forno (estreou no último dia 29/07/2014) que apresenta algumas destas iniciativas.
O documentário foi produzido de forma coletiva, cujos recursos foram captados por intermédio do Catarse e dirigido por Antonio Lovato, Raul Perez e Anderson Lima.